Como a TV Globo prefere ceder seus noticiários para servir de porta-voz de gente como Marcos Valério e Rubnei Quicoli, somos nós da blogosfera que temos que divulgar os vídeos produzidos pela mídia alternativa, como esta matéria da TVT com o discurso do presidente Lula na posse de Rafael Marques como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na quarta-feira.
A velha imprensa só repercutiu o final, onde Lula fala "Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado falando mal de mim, vai perder". Mas a fala de Lula foi muito além disso, mostrando o que está em jogo: as conquistas sociais desde 2003, as riquezas do Brasil para prosperidade de TODOS os brasileiros, a melhor distribuição de renda, coisa que muita gente demotucana ligada aos banqueiros não se conforma até hoje.
Por Zé Augusto do Blog "Os Amigos do Presidente Lula"
... Horrível seria ter ficado ao lado dos que nos venceram nessas batalhas
( Darcy Ribeiro )
Bancada pró-Cachoeira. "Vitória" na CPI ao melar o relatório.
Derrotar o povo para proteger Cachoeira, Demóstenes e Perillo é vitória?
A Globo esconde (a Veja nem se fala, está soltando fogos exultante com o fim da CPI do parceiro Cachoeira), mas aqui a gente dá nome aos bois.
A bancada dos 18 do Cachoeira que votou contra o relatório do Odair Cunha (PT/MG) para proteger o bicheiro, e fazer pizza:
SENADORES:
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Jayme Campos (DEM-MT)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Sérgio Souza (PMDB-PR)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Ivo Cassol (PP-RO)
Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP)
Marco Antonio Costa (PSD-TO)
DEPUTADOS
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
Luiz Pitiman (PMDB-DF)
Gladson Cameli (PP-AC)
Maurício Quintela Lessa (PR-AL)
Sílvio Costa (PTB-PE)
Filipe Pereira (PSC-RJ)
Armando Vergílio (PSD-GO)
César Halum (PSD-TO)
A bancada dos 16 senadores e deputados que votaram contra o bicheiro, contra a corrupção e a favor do povo:
SENADORES
Jorge Viana (PT-AC)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Pedro Taques (PDT-MT) *
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Aníbal Diniz (PT-AC)
João Costa (PPL-TO)
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) *
Luiz Inácio Lula da Silva não é um santo. Tampouco é um demônio. É só um homem como eu ou você. Mortal. Falível. Imperfeito. E assim, como qualquer ser humano, atravessa a vida lutando contra o lado obscuro da alma – infestado por ódio, cobiça, medo, rancor, ciúme e tantos outros sentimentos vis.
Todavia, um homem é o que faz de si. Escolhemos o que seremos e nos tornamos prisioneiros ou detentores dessa escolha. Lula decidiu ser detentor de suas escolhas de vida. E quando nossas escolhas nos permitem realizar obras, colhemos os frutos. E quem os dá a nós são os outros, de uma forma ou de outra.
Um comerciante bem sucedido é conhecido por honrar dívidas, praticar preço justo e oferecer produto que valha o preço que cobra. Um bom médico atrai a confiança e o respeito de pacientes e da comunidade científica. Com um político não é diferente.
Lula entregou o que prometeu. Quando chegou ao poder, o Brasil era muito pior do que é hoje. Poucos cometeriam o desatino de negá-lo. O máximo que conseguem é atribuir os êxitos da era Lula a outro que não ao próprio, ainda que os fracassos lhe sejam integralmente atribuídos.
Mas um homem que opta por trilhar o caminho do bom comerciante ou do bom médico, que é também o do bom político, vai deixando amigos, respeito e afeição pelo caminho. É o caso de Lula.
Há dois ou três dias, nas primeiras páginas de todos os jornais estava sendo tratado como criminoso condenado. Reapareceu na França, sorridente, sendo homenageado por toda a Europa, discutindo questões globais de igual para igual com líderes das maiores potências.
Ao mesmo tempo, levantou-se, na sociedade, um clamor de protesto contra a forma como está sendo tratado um homem que, diante do mundo, conserva a dimensão de um estadista, sendo alvo dos ataques apenas de políticos fracassados e empresários de mídia amigos deles.
Até o carrasco de correligionários de Lula, o ministro Joaquim Barbosa, declarou seu respeito por ele. Entre o povo brasileiro, Lula ainda é o mesmo que deixou o Palácio do Planalto em seus braços em 1º de janeiro de 2011, aos oitenta por cento de aprovação.
Mas até isso seus inimigos negam. Colunistas da grande mídia falam sobre a desmoralização que estaria sofrendo ao ser acusado por um criminoso condenado em um processo em que até tentaram envolvê-lo, mas que já termina sem que nada tenha sido apurado contra si.
Assim, inimigos assumidos e enrustidos querem outro processo contra Lula. E, imprudentemente confiantes, reconhecem – em colunas, editoriais e até em reportagens – que a finalidade é impedir que ele chegue a 2014 em condições de disputar qualquer cargo ou de influir em favor de qualquer candidato.
Se pesquisas que a direita midiática fará mais adiante apontarem qualquer êxito do massacre acusatório – o que ela espera que aconteça assim que a marionete que comanda a Procuradoria Geral da República cumprir seu script e acusar Lula –, aí será a vez de Dilma.
Contudo, só o que se enxerga, até aqui, é que o conjunto de forças que está se erguendo em favor do ex-presidente comprova como é sábio a gente semear o bem, a verdade e a justiça.
Em algum momento da vida todos precisaremos de solidariedade. Ninguém consegue receber tanta solidariedade quanto Lula está recebendo se for um canalha. E quando um canalha se enfraquece, todos lhe viram as costas. A dimensão de Lula foi ele quem construiu, e agora a estamos vendo. E aprendendo.
Em entrevista coletiva a Presidenta Dilma repudiou ataques ao presidente Lula.
O presidente da França também elogiou Lula:
Se alguém tinha alguma dúvida da lealdade da Presidenta Dilma para com o Ex-Presidente Lula o Merci Monsieur depois do elogio do Presidente Francês ao Lula dissipou qualquer dúvida.
A Presidenta Dilma Rousseff é uma mulher vencedora e estar ao seu lado em qualquer batalha é garantia quase que absoluta de vitória.
Como Lula também é um vencedor não dá pra vislumbrar um futuro promissor para a oposição e mídia brasileiras.
Atacar o ministro da Fazenda já é quase um esporte nacional. Mas os números mostram que o ciclo conduzido pelo genovês Guido Mantega na economia brasileira é o mais bem-sucedido de todos os tempos. Com ele, o Brasil cresceu a uma média superior a 4% ao ano, acumulou reservas, reduziu a dívida pública e manteve a inflação controlada. Será que deveríamos ter saudades dos tempos de Delfim Netto, Maílson da Nóbrega, Pedro Malan ou mesmo Antonio Palocci?
247 - Em abril de 2006, o genovês Guido Mantega assumiu a economia brasileira numa situação delicadíssima. Envolvido do escândalo do caso Francenildo, Antonio Palocci saía do governo e comentava-se, nos meios políticos, que a economia brasileira afundaria. O ex-ministro Delfim Netto dizia que Palocci era o "pau do circo". Sem ele, cairia a lona.
Mantega, embora tivesse sido consultor econômico do PT e do presidente Lula por duas décadas, era visto com desconfiança pelo mercado financeiro e pelo setor industrial. Naquele mês de abril de 2006, a taxa de desemprego era de 10,4% e o presidente Lula ainda não havia entregue seu prometido "espetáculo do crescimento".
Seja por sorte, competência ou uma mistura dos dois fatores, o fato concreto é que os seis anos e meio em que a economia esteve sob a guarda de Mantega foram o período de maior prosperidade de toda a história brasileira. Com ele, a economia cresceu a uma média de 4,2% – menos do que os 7,5% do "milagre" de Delfim Netto, mas com vários diferenciais positivos.
Na década de 70, dizia-se que era preciso fazer o bolo crescer para depois distribuir. No ciclo recente, houve crescimento com redução das desigualdades, o que fez com que o Boston Consulting Group (BCG) colocasse o Brasil como o país que mais gerou bem-estar para a população nos últimos anos. Segundo o BCG, o ganho de bem-estar foi comparável ao de uma economia que crescesse 13% ao ano.
Há, portanto, uma diferença básica entre a "crise" atual e as que foram enfrentadas no passado. "Se há uma crise, a sensação térmica é de crescimento", disso o ministro Mantega ao 247 na última segunda-feira, quando o ministro foi homenageado pela revista Istoé como o "Brasileiro do Ano".
A temperatura atual, de fato, é de crescimento. Com uma taxa de desocupação de 5,3% em outubro (praticamente a metade dos 10,4% de quando Mantega assumiu), o Brasil vive uma situação de quase pleno emprego. Além disso, mesmo os críticos de Mantega reconhecem que a massa salarial continua crescendo, o que permite prever um Natal de consumo em alta.
Pode-se dizer que Mantega enfrentou uma maré internacional favorável, ao contrário de seus antecessores. Será mesmo? Em 2008, a crise financeira internacional eclodiu nos Estados Unidos, coração do capitalismo. Hoje, há países da Europa, como a Espanha, com desemprego de 25%, oferecendo incentivos para que brasileiros comprem imóveis, ganhem vistos e ajudem a tirar o país do buraco.
Independente de tudo isso, atacar o ministro Guido Mantega é hoje o grande esporte nacional (leia mais aqui). O que começou como provocação da revista inglesa The Economist ganhou os editoriais dos principais jornais e revistas brasileiras. Mantega tem sido criticado porque, entre outras razões, fez previsões otimistas demais. Falava num crescimento de 4%, que terminará abaixo de 2% em 2012. Ocorre que a China, que cresceria 11%, já desacelera seu ritmo para 7% ou até menos. E isso, numa economia globalizada, tem consequências imediatas para um país como o Brasil.
Os que hoje o criticam parecem saudosos de um tempo que não merece ser lembrado necessariamente com nostalgia. Na era Delfim, o Brasil cresceu, mas a dívida explodiu e o Brasil terminou em moratória. Com Maílson da Nóbrega, hoje colunista de Veja, a inflação rodava a 80% ao mês. Com Pedro Malan, os juros foram os mais altos de todos os tempos, a economia ficou estagnada e o Brasil foi três vezes ao FMI. E mesmo com Antônio Palocci, primeiro ministro do governo Lula, os resultados custaram a aparecer. Talvez porque Palocci se preocupasse demais com a confiança do mercado financeiro.
Guido Mantega pode não ser sucesso de crítica. Mas é sucesso de público. Os números da economia explicam boa parte da popularidade de Lula e Dilma.
Ontem (3), o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou publicamente que “A corrupção não está mais debaixo do tapete” e que, “Hoje, há mais autonomia dos órgãos de fiscalização e controle como o Ministério Público, a Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Federal”.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de pronto, rebateu a afirmação de Carvalho. À noite, no Jornal Nacional, a reportagem mostrou parte das declarações do ministro e do ex-presidente sobre o assunto. FHC, visivelmente alterado, qualificou como “leviandade” a declaração do adversário político.
Vejamos, pois, quanto de motivos teve o ex-presidente para se irritar assim com a declaração do ministro de Dilma.
FHC, quando governou, foi beneficiário da cumplicidade da mídia, que ajudou a acobertar descaradamente a corrupção ao sonegar ao público notícias sobre escândalos que dispensariam o bom e velho “domínio do fato” devido à vastidão de provas que havia.
Nesse ponto, há que fazer jus ao jornal Folha de São Paulo, o único grande veículo que denunciou adequadamente a compra de votos para a reeleição de FHC, quando deputados da base aliada de seu governo foram grampeados declarando, ipsis-litteris, que haviam sido pagos pelo então ministro (hoje falecido) das Comunicações, Sérgio Motta, para votarem a favor da emenda constitucional que permitiu ao tucano obter um segundo mandato em 1998.
Além de FHC ter mudado as regras de jogo com ele em andamento ao propor ao Congresso a emenda da reeleição – o que Lula não se permitiu fazer apesar de ser tratado pela mídia tucana como se tivesse tentado e não conseguido –, ainda teve uma denúncia muito bem fundamentada, com provas materiais, de que deputados foram pagos para apoiá-lo.
Além da Folha de São Paulo, nenhum veículo de peso deu destaque ao escândalo. E o procurador-geral da República de então, que o presidente tucano manteve no cargo por oito anos – Lula, nesse período, nomeou QUATRO procuradores-gerais –, não esboçou a menor reação.
Observação: essa foi a principal razão de o ex-PGR Geraldo Brindeiro ter sido alcunhado como “engavetador-geral da República”.
Controladoria Geral da União? No governo FHC chamava-se Corregedoria, em vez de Controladoria, e jamais incomodou o governo, enquanto que a CGU de Lula e Dilma tem sido uma pedra no sapato deles, pedra colocada por eles mesmos no âmbito do esforço hercúleo que fizeram para dar transparência ao que o antecessor tucano escondia.
Polícia Federal? Essa só serviu mesmo para ajudar o governo, ou melhor, o candidato do governo FHC à própria sucessão. Ou alguém esqueceu que a PF só incomodou políticos da oposição durante a era tucana e que seu maior feito foi em 2002, quando destruiu a candidatura de Roseana Sarney para ajudar o candidato governista, José Serra?
FHC esbofeteou a nação ao comparar a omissão criminosa dos órgãos de controle de seu governo (no que tangia a investigá-lo) com a atuação deles hoje. E esse crime foi cometido com o concurso de praticamente toda a grande imprensa, que não só fechou os olhos para a corrupção da era tucana como levantou escândalos só contra a oposição petista.
E se você, leitor, acha que exagero, assista, abaixo, vídeo (completo) de entrevista que o dito “decano do colunismo político brasileiro”, Janio de Freitas, da Folha de São Paulo, concedeu ao programa Roda Viva. Na ocasião, como se pode ver no vídeo, afirmou que a mídia funcionou como “suporte político” do governo FHC.